sexta-feira, 1 de setembro de 2023

THEÓPHILO CUSTÓDIO DIVINO NETO

 



 
THEÓPHILO CUSTÓDIO DIVINO NETO

 

Nasceu em Canhoba, na praça Antônio Torres Júnior, 64, no dia 15 de julho de 1957, terceiro filho da professora Laudicéa Gomes de Matos e do tabelião Teodomiro Custódio Divino (Lau), caçula de 3 irmãos, sendo o mais velho Lauro Custódio Divino, o segundo Teodomiro Custódio Filho (Doca). Estudou as primeiras séries na Escola Eronides Ferreira de Carvalho, em seguida foi estudar na Escola Atheneu em Aracaju, abandonando no ensino médio, só finalizando tempos depois em Canhoba na Escola Estadual Dr. Eronides de Carvalho.

Com a morte do pai Lau em 1973 junto com seu irmão Lauro Custódio Divino, assumiu o cartório se tornando tabelião substituto.

Casou-se aos 19 anos de idade com Maria José Ferreira Divino (Bia), desse enlace matrimonial nasceram 7 filhos, sendo o quinto filho Chrystophe Ferreira Divino, prefeito Municipal de Canhoba, no mandato atual.

Apaixonado por futebol foi por longos anos goleiro do Cruzeiro, time de Canhoba, famoso em toda a região, o time e o goleiro, eram considerados os melhores em sua época, recebendo convites para jogar em times de outros estados, aos quais não aceitou, tentando junto com outros amigos não deixar o Cruzeiro Futebol Clube Canhobense acabar.

Protagonista do Movimento Jovem Guarda em Canhoba, colecionava vários discos de vinil de cantores desse movimento: The Feveres, Roberto Carlos, Jerry Adriany entre outros. Quem em Canhoba não lembra ele com sua radiola e mais tarde com som de mala escutando The Feveres e bebendo cerveja?

Devoto do Santo Cruzeiro, responsável pela noite dos casados, proporcionou, em 1987, junto com seu amigo Erinaldo Vieira (Cocó), uma das maiores festas do Santo Cruzeiro, já vista em Canhoba.

 Amante da política se candidatou em 1982,ao cargo de vereador, em 1986 coma morte do então prefeito Paulo Gonçalces de Sá, deveria assumir a prefeitura da qual abdicou e assim, assumiu Licimar Caetano de Almeida, Theóphylo se tornou vice-prefeito e com a morte de Licimar no final do mandato, assumiu a função de prefeito por 08 dias, em 1988. Não foi mais candidato desde então, mas continuou na política apoiando outros candidatos, inclusive seu irmão Teodomiro Custódio Filho ( Doca).

Faleceu em 27 de novembro de 1999, aos 42 anos de idade, vitima de acidente automobilístico, deixando em seu legado vários amigos, uma família íntegra e uma bela história.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

João da Rocha Neto - Biografia

 


                                                                        
                                                                   João da Rocha Neto

   


O Sr. João da Rocha Neto, nascido no dia 23 de janeiro de 1946, no povoado de Sabinópolis, município de Siriri, filho do casal o Sr. Juarez da Rocha Torres (agricultor e funcionário dos correios) e da sra. Zulnara de Jesus Torres (professora). Saiu de Siriri com sua mãe ainda criança e veio morar em Canhoba. Em Canhoba estudou as primeiras séries na Escola Reunidas Hermes Fontes (atual Escola Estadual Eronildes Ferreira de Carvalho), por volta de 1955. João da Rocha Neto foi o primeiro filho do casal Juarez e Zulnara e foi crescendo e cuidando na labuta diária, no auxílio constante das atividades que seu pai fazia. Na ausência de seu pai, quando o mesmo seguia para consertar os fios dos correios e telégrafos. João era um pai para com os seus outros nove irmãos.  No início do ano de 1969 teve que ir estudar em Aracaju, com mais outros irmãos.  Estudou na Escola Técnica do Comércio, onde concluiu juntamente com sua irmã Eliane o curso técnico em 1971, com a renomada professora de inglês Branca. Ainda em Aracaju, João ingressou no serviço público estadual no ano de 1981, como escrevente datilógrafo e posteriormente oficial administrativo, na Secretaria de Saúde do Estado, onde o mesmo veio a se aposentar em 2006. Por volta de 1988 por ocasião da vinda de seu irmão José Deusdedit para Aracaju, onde João teve que retornar a Canhoba, onde fixou em definitivo residência lá na Fazenda Baixinhas, pois seu pai Juarez foi morar em Aracaju. Isso porque sua mãe Zulnara já havia falecido (27-12-1977) e teve que haver essa 'mudança' na vida de todos.  Neste período em que João fixou em definitivo residência em Canhoba, o mesmo com muita força de vontade e já com idade teve coragem e determinação, para frequentar e concluir o curso de pedagogia, na Faculdade Católica de Penedo (AL), no ano de 1996. Mesmo cuidando dos afazeres da fazenda, ainda chegou a lecionar inglês, na Escola Reunidas Hermes Fontes, palco onde ele um dia havia passado por lá, na qualidade de aluno, torcedor fervoroso pelo Confiança e pelo Fluminense do Rio de Janeiro. Candidatou por três (3) ocasiões ao cargo de vereador, porém não teve êxito, por ironia do destino, pois sempre foi um cidadão prestativo. O tipo da pessoa que não media esforços para ajudar a qualquer criatura. Era tempestivo as vezes, embora não guardava rancor nem ódio de ninguém.  Mesmo não conseguindo ser eleito a vereador, então passou a apoiar outros amigos e amiga. Então como na vida todos tem a sua hora. O câncer no duodeno lhe veio ceifar a vida, abreviando assim a sua passagem aqui  na terra, pois no hospital  São  Lucas , após  já ter completado  seus 69 anos, o mesmo veio a dar seus último  suspiros, no dia 12 de fevereiro  de 2015.

 

Biografia creditada aos irmãos:

Elman de Jesus Torres

Arabela Torres Santos

Pedro A. de Jesus Torres


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Juvenal da Rocha Torres

                                           




       No longínquo ano de 1897, nascia no povoado Curral de barro JUVENAL DA ROCHA TORRES, o Seu Jove, como ficaria conhecido; filho de Marcelino da Rocha Torres e de Maria Elvira Torres faria parte de uma numerosa prole, já que, com o falecimento de sua genitora, seu pai, em segundas núpcias,  deu-lhe mais nove irmãos, que se juntariam aos seis filhos havidos com sua mãe. O Sr. Juvenal, em 04/12/1924, casou-se com Áurea Maria Torres, que lhe deu nove filhos, nos quais impingiu seus princípios de honestidade e amor ao trabalho.

A vida do nosso homenageado confunde-se com a história do seu nascedouro, pois viu aquele povoado passar a chamar -se Canhoba, então município de Propriá e mais tarde, pôde comemorar sua emancipação política.

Seu Jove, um homem de hábitos simples, tinha visão empreendedora; abriu, no município uma bodega, a qual, com o passar dos anos, transformou -se numa espécie de entreposto de compra e venda de arroz e de algodão; a ele, os pequenos produtores da região recorriam vendiam o que conseguiam produzir.

Sua bodega, mais bodega que depósito de arroz e de algodão, era bastante sortida, nela de tudo era vendido, já que era ali que os habitantes do lugar supriam suas necessidades mais comezinhas.

       Como o município, distante da capital, não possuía hospital, nenhum tipo de socorro médico, o Sr. Juvenal, como que por instinto, transformou -se num farmacêutico bastante solicitado, aplicando injeções, fazendo curativos, enfim, prestando os primeiros socorros àquela gente desassistida; ressalte-se que tamanho era o seu entusiasmo, que ensinava seus netos maiores a fazerem curativos e oferecia-lhes o braço para que estes aprendessem a aplicar de injeções.

Era um homem apaixonado por tudo o que fazia e cuidar das pessoas era o seu maior prazer.

O tempo foi passando e quis o destino premiar-lhe com a realização de um sonho; Juvenal da Rocha Torres Neto, um dos seus inúmeros netos, exatamente este, que carrega o seu nome, desenvolveu uma paixão pela medicina, formando -se médico, destacando-se, com louvor, entre seus pares, para satisfação e deleite de Seu Jove, um abnegado homem que dedicou toda a sua vida à família, no sentido mais amplo da palavra, e a cuidar do próximo.

Seu Jove faleceu em 11 de janeiro de 1973, sendo homenageado no cinquentenário de seu falecimento, pelos munícipes da cidade que viu nascer.