terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

ZULNARA DE JESUS TORRES

 Zulnara de Jesus Torres nasceu em Aracaju, Sergipe, no dia 18 de outubro de 1920. Filha de Isaura Roza de Jesus, Zulnara cresceu em uma família tradicional, onde sua mãe trabalhava na casa dos Fontes, uma família de convicções espírita Kardecista. Zulnara teve uma irmã, Judith Souza, que por circunstâncias diferentes, não morou com ela na casa dos Fontes. Zulnara concluiu seus estudos elementares e recebeu educação religiosa na casa dos Fontes. Naquela época, obter uma educação formal era um privilégio raro, especialmente para mulheres. Em 1936, ela ingressou no Instituto de Educação Ruy Barbosa (IERB), onde fora colega de Graziela Rezende, Emerinda Santos Alencar e Juraci Barbosa, e completou o curso normal, qualificando-se para o magistério nas escolas públicas. Tal educação far diferença significativa na sua vida e de vário Em 1940, após concluir seus estudos no IERB, Zulnara mudou-se para Canhoba, levando sua mãe Isaura. Lá, reencontrou Graziela ela começou a lecionar na mesma Escola Reunidas Hermes Fontes (atual Eronildes Ferreira de Carvalho), e fez amizade com outros professores: como Laudiceia Divino, Jeovanete Rocha, professor “Tion”, Generosa Rocha, Eliaci Santos, Sadora Rezende entre outros. Zulnara foi uma das professoras em Canhoba, enviada para ajudar a sanar a precariedade da educação naquela região. Dentre várias coisas, ela também ensinava canto, o hino nacional e até encenava peças teatrais no mercado municipal, trazendo demonstração de cultura vinda de fora. Em 1942, Zulnara casou-se com o agricultor Juarez da Rocha Torres, filho de João da Roc e Ana Maria Ferreira da Rocha, prósperos agricultores de Canhoba, e tiveram doze filhos longo dos anos, onde 10 vingaram: ● Primeira Filha: Em 1945, nasceu sua primeira filha, Joana D'Arc, que faleceu com dias de tétano, o “mal do sétimo dia”; ● Em Siriri: Em 1946, nasceu João da Rocha Neto, nomeado em homenagem ao pai de Juarez, em Siriri devido a intrigas políticas que resultaram na transferência de Zulnara para Sabinópolis. Em 1948, nasceu Eliane, também em Siriri; ● De volta a Canhoba: Em 1950, de volta a Canhoba, nasceu Arabela; ● Homenagens aos Fontes: Com nomes dados em homenagem aos Fontes, nasceram José Deusdedit em 1952, Maria Celeste em 1954, Osman em 1955, Maria da Conceição em 1956, Elman em 1957, Ivan em 1963, e em 1965, nasceu a última filh Zuleica, que viveu apenas nove meses também por tétano; ● Homenagem a São Pedro: Já em 1961, entre Elman e Ivan nasceu Pedro, nomeado em homenagem nascido no dia de São Pedro.

Devido a questões políticas, Zulnara foi transferida algumas vezes, mas sempre retornara a Canhoba. Em 1967, devido à precariedade de sua saúde, ela se aposentou do magistério. Em 1968, Zulnara mudou-se para Aracaju com seus filhos mais novos para tratar da saúde que os filhos pudessem estudar. Tal mudança escolhida por Zulnara determinaria o desti dos seus filhos. Impulsionando o acesso ao ensino e moldando suas oportunidades futura Zulnara de Jesus Torres faleceu em 27 de dezembro de 1977, após sofrer um derrame cerebral. Seu legado como professora e mãe dedicada continua vivo na memória de muitos que foram impactados por sua vida e trabalho. Em 1998, a cidade de Canhoba homenageou Zulnara, nomeando uma rua e uma escola em sua honra, reconhecendo sua contribuição para a educação e a comunidade. Segundo Lauro Rocha de Lima, “o diretor de departamento de educação, sentindo as dificuldades da educação, enviou até Canhoba, Zulnara de Jesus e Graziela da esco normal, criada no seio de uma família mais tradicional de Sergipe, a de Deusdedit Fontes. Zulnara tal qual Graziela, irmanadas ambas ficaram sob a guardiandade de dona Isau (mãe de Zulnara).” “A educação local conheceu assim, com estas duas professoras, o melhor para a época.” Era uma era nova na vida da comunidade recém emancipada, por Doutor Eronildes de Carvalho, mais diga-se de passagem, o magistério. Na escola ensinava o canto, o hino nacional, o canto ao pajé… No mercado municipal era encenado peças teatrais. Por certas ocasiões, Canhoba recebeu algumas pessoas ilustres, tais quais: o governador José Rollemberg Leite, o governador Arnaldo Garcez, o Doutor Leandro Maciel, o bispo Dom Fernando Gomes, o senador Lourival Fontes… Nas ocasiões, recebidos pelos alunos de Zulnara e suas colegas professoras. A educação que Zulnara recebeu, proporcionando-lhe oportunidades de propagar conhecimento por gerações, tanto em sua família, como nas comunidades onde foi educadora. Seu legado mudou vidas em toda comunidade que atuou, e continua na memória de muitos que estudaram com ela, assim como seus filhos. Tantos que através do estudo, vencer na vida, dando exemplo de como a dedicação, o amor e a educação podem reverberar por gerações.

DELORIZANO TORRES OLIVEIRA

 

Delorizano Torres Oliveira 

Nascido em canhoba  no dia 1 de janeiro  de 1963

Filho  de Maria de Lourdes  Torres de Oliveira 

e Altamiro Alves de Oliveira 

No ano de 1965 mudou  para Aracaju estudou na creche municipal pequeno polegar na avenida  visconde de maracaju

Depois fez o ensino  médio no grupo escolar  Ivo do padre trabalhou no hospital  São José no laboratório  como técnico  de laboratório 

Retornando  para canhoba em 1980 

Onde trabalhou na prefeitura  como jardineiro 

Em 1999 prestou concurso  para coveiro  municipal 

Em 2000 assumiu o trabalho  de coveiro  no cemitério  municipal  Santo  Antônio  

Em canhoba.

GICÉLIO DOS SANTOS


 

Filiação - José Aprigio dos Santos- mais conhecido como o Senhor Zé de Sulino.

Maria Cícera Santos- também conhecida como Dona Marina.


Sou filho natural de Canhoba, Nascido na rua de cima, ainda criança mudamos para rua de baixo, conhecida como eitão da igreja de baixo. A minha infância apesar de o poder aquisitivo dos meus pais ser pouco, sempre fui uma criança ativa, vendia de tudo um pouco, vendia picolé nas ruas, pão do saudoso Curiba, saudoso Chico Resende, saudoso Fernado de Lima e vendia de tudo um pouco que aparecia, fui uma criança muito feliz, onde brinquei muito e aproveitei a minha infância onde não carrego mágoas alguma só recordação boas…

Quando adolescente perdi o meu pai aos 12 anos foi muito difícil, pois éramos muito ligados, vivíamos juntos, ir para roça, ir para os, riacho pescar a minha melhor diversão e recordação era ir com ele para bodega de Sr Ailton. Assim que ele faleceu a minha mãe decidiu mandar eu para Aracaju onde fui morar com a minha Irmã mais velha (Tania) onde sempre fui grato pela acolhida e cuidado. 

Em Aracaju tive o apoio Manuel Gonçalves que apresentou a profissão de fotógrafo…

Em 2013 entrei para o 28 BC para ser fotografo daquele quartel do exército, aonde, passei belíssima e agradável 23 anos naquela casa, construir maravilhas e sinceras amizades do mais humilde soldado ao general. 

Depois desses longos 23 anos tive uma experiência de vim para América, aonde encontro-me hoje a 10 anos, sou muito grato a esse país que me acolheu com respeito e dignidade…

JERVÁSIO FERREIRA DA ROCHA


Jervasio Ferreira da Rocha Nascido em Canhoba no dia 08 de novembro de 1920. Filho de Adelaide Ferreira da Rocha e Zezé da Rocha. Mas foi criado pelo avós parte de mãe . Um lavrador, também conhecido por organizar o reizado,  que casou se com Lídia Rodrigues Rocha , onde tiveram 20 filhos , mas apenas seis se criaram.  No ano de 1965 resolveram se mudar para Serão um povoado de Ilha das flores. Atrás de uma vida melhor. Chegando lá passando alguns  meses ele ficou muito doente, então decidiram voltar para Canhoba, e a sua esposa Lídia decidiu fazer uma novena para nossa Senhora de Fátima, em pró da sua cura, apartir daí começou a tão famosa festa de seu Jervasio, como todos o conheciam. Essa novena começou dia 31 de dezembro no ano de 1966. Então seu Jervasio.Seu Jervasio continuo vivendo em Canhoba. Ate que no ano 2004 seu Jervasio foi vítima de um AVC. E acabou falecendo no dia 22 de agosto de 2004 em sua residência com 84 anos.

 

MARIA DE LOURDES HORA

 

                         BIOGRAFIA DE BIOGRAFIA DE MARIA DE LOURDES HORA

 Maria de Lourdes Hora, nascida dia 24 de junho de 1933, no Povoado Barra dos Sítios Novos, município de Canhoba/SE. Filha de Manuel Messias Santos e Thereza Maria dos Santos. Sua infância foi um aprendizado de vida com seus pais e irmãos, sendo 5 homens e 3 mulheres, e também sua querida avó, tendo uma infância saudável. Iniciou seus estudos aos 8 anos de idade na escola rural do Povoado Barra até a quarta série. Fez supletivo no Logos II, em Aquidabã-SE, em 1978. Na fase adulta conheceu seu esposo Manoel Raimundo Hora, conhecido como “Nozinho”, filho de Otaviano Hora e D. Juvina Paes Hora, moravam na fazenda Rocha, município de Canhoba-SE. Deste matrimônio em 22 de fevereiro de 1952, o qual perdura até os dias de hoje, tiveram 16 filhos, sendo 12 mulheres e 4 homens, somado a isso 25 netos e 10 bisnetos. Trabalhou durante 13 anos como professora funcionária da Prefeitura de Canhoba-SE, atuando como professora de religião, bem como professora do Mobral durante 8 anos que pertencia ao Município de Canhoba, alfabetizando idosos e catequizando adolescentes, com o apoio do grupo religioso credenciado pelo Bispo D. José Vicente Távora. Após isso, foi contratada pelo Estado, em 1984, como professora de religião, atuando em sala de aula no colégio Augusto Ferraz, até 1996. Sendo transferida para o bairro Marcos Freire I, em Nossa Senhora do Socorro-SE, para a Escola Professora Maria Herminia Caldas, até 1999, onde foi aposentada. Até a presente data, continua morando no Marcos Freire, com duas filhas e esposo. Visita Canhoba sempre que pode e continua na esperança de um dia retornar para essa cidade maravilhosa, com a graça do bom Deus todo Poderoso. Se Deus permitir esse sonho ainda será realizado. N. Srª do Socorro-SE, 05 de janeiro de 2025 

Maria de Lourdes Hora, nascida dia 24 de junho de 1933, no Povoado Barra dos Sítios Novos, município de Canhoba/SE. Filha de Manuel Messias Santos e Thereza Maria dos Santos. Sua infância foi um aprendizado de vida com seus pais e irmãos, sendo 5 homens e 3 mulheres, e também sua querida avó, tendo uma infância saudável. Iniciou seus estudos aos 8 anos de idade na escola rural do Povoado Barra até a quarta série. Fez supletivo no Logos II, em Aquidabã-SE, em 1978. Na fase adulta conheceu seu esposo Manoel Raimundo Hora, conhecido como “Nozinho”, filho de Otaviano Hora e D. Juvina Paes Hora, moravam na fazenda Rocha, município de Canhoba-SE. Deste matrimônio em 22 de fevereiro de 1952, o qual perdura até os dias de hoje, tiveram 16 filhos, sendo 12 mulheres e 4 homens, somado a isso 25 netos e 10 bisnetos. Trabalhou durante 13 anos como professora funcionária da Prefeitura de Canhoba-SE, atuando como professora de religião, bem como professora do Mobral durante 8 anos que pertencia ao Município de Canhoba, alfabetizando idosos e catequizando adolescentes, com o apoio do grupo religioso credenciado pelo Bispo D. José Vicente Távora. Após isso, foi contratada pelo Estado, em 1984, como professora de religião, atuando em sala de aula no colégio Augusto Ferraz, até 1996. Sendo transferida para o bairro Marcos Freire I, em Nossa Senhora do Socorro-SE, para a Escola Professora Maria Herminia Caldas, até 1999, onde foi aposentada. Até a presente data, continua morando no Marcos Freire, com duas filhas e esposo. Visita Canhoba sempre que pode e continua na esperança de um dia retornar para essa cidade maravilhosa, com a graça do bom Deus todo Poderoso. Se Deus permitir esse sonho ainda será realizado. 


N. Srª do Socorro-SE, 05 de janeiro de 2025

VANUZIA SILVA

 

Biografia Vanuzia Silva

 

Vanuzia Silva, natural de Propriá/Sergipe, nascida aos dezessete dias do mês de dezembro no ano de 1980, residente na Avenida Zaluart Rezende, nº35, Centro, Canhoba/SE, até os dias atuais. De família humilde, filha única ,muito desejada pelos seus pais: PAULO RODRIGUES SILVA (IN MEMORIAM), lavrador e Comerciante e IVANETE TAVARES DE OLIVEIRA (IN MEMORIAM), lavradora e dona de casa, nem imaginavam que ao longo da trajetória da vida profissional, sua filha se tornaria uma pessoa tão admirada e reconhecida pelo seus serviços prestados na comunidade escolar deste município.
                Ainda na infância e adolescência, percorreu longos caminhos  para chegar onde mais gostava, a dedicação ao seu trabalho e no envolvimento com a sociedade. Passava grande parte da sua infância e adolescência na CASA PAROQUIAL DE CANHOBA ,sempre envolvida nos programas sociais e na catequese desta comunidade, sob a luz do sol ou debaixo de chuva, fazia várias visitas nos povoados, juntamente com Dona Delba de Castro Ramos Gauvin e seu Saudoso esposo Gauvin Remi Michael Mauríce. Ali, começou o gosto para o trabalho social. Nunca desistiu dos seus propósitos ,sempre em busca de aprender  mais com as experiências vividas. Com poucos recursos que a época oferecia não desistiu.
                Como uma boa filha de Canhoba, sempre estudou em unidades de ensino da rede Municipal e Estadual , prezando a boa índole familiar e almejando uma boa conduta educacional. Com a conclusão do Ensino Fundamental, foi preciso que os estudos tivesse uma continuidade na cidade de Propriá/Sergipe, pois já havia em seu coração o desejo de ingressar na educação. Concluindo o Ensino Médio na modalidade Normal no ano de 2000, em seguida teve aprovação no concurso Público Municipal, deste Município, como Assistente Administrativo.

No ano de 2002, deu-se início aos estudos acadêmicos na área de pedagogia, e assim aperfeiçoou o fascínio pela Educação. No auge dos seus 23 anos, trazendo consigo muita vontade de lecionar, iniciou seu primeiro contato com o ambiente escolar no Povoado Sítios Novos por dois anos ,uma experiência fantástica! Lecionou por três anos, com muita dedicação no Colégio Estadual São Francisco de Assis (atual Centro de Excelência de Educação em Tempo Integral São Francisco de Assis), efetivando assim sua aptidão pela profissão de Professora.

Buscando aprimorar seus conhecimentos e não satisfeita com apenas uma graduação, no ano de 2007, ingressou mais uma vez num curso acadêmico. Sendo ,funcionária Municipal, também contribuiu na Secretaria Municipal de Ação Social ,fazendo um trabalho in loco nos povoados, adquirindo um vasto conhecimento com as pessoas do município e fazendo um trabalho sócio emocional. Deu sua contribuição na Escola Municipal Juvenal da Rocha Torres, na Prefeitura Municipal e também na Secretaria  Municipal De Educação deste município. Deixando nos órgãos supra citados, uma grande contribuição do seu trabalho desenvolvido com dedicação e amor.

Como tudo não são flores, veio as perseguições políticas que naquela época eram evidentes em nosso Município, houve uma transferência, porém a vontade de trabalhar era grande .Uma nova história começou no Povoado Mamoeiro, exatamente na Escola Municipal Belmiro Honório, na qual foi um desafio grande, para passar o tempo fazia além do que  foi confiado, ajudando seus colegas, tanto em sala de aula, como nos serviços gerais, foram 2 anos de muitas lutas.

Em 2012 ,deixou o Município para construir uma nova história no Estado de Sergipe. Aprovada no Concurso Estadual de Sergipe no cargo Efetivo de Professora de Educação Básica e com lotação na Escola Estadual Mathias Barroso, na Cidade Ribeirinha  de Santana do São Francisco /Sergipe ,conhecida como Carrapicho e residindo por quase um ano, sendo acolhida no seio familiar da saudosa Dona Geraldina, que também é filha desta cidade, e muito benquista pelos moradores de Santana.

Tinha uma vida corrida que era dividida entre Canhoba e Aracaju. Aos fins de semana dividia  atenção aos  pais e  nova residência na capital Sergipana. A dedicação ao trabalho e a nova vida era prioridade, pois tudo era feito com muito amor e compromisso.

O ano era 2013, e com o nascimento da primogênita Gisele de Lima Tavares Silva, ficou mais difícil o deslocamento para o trabalho, e assim,  o destino reservou outras oportunidades e desafios, e em meados de Abril do ano supra citado, houve uma transferência para sua cidade natal: Canhoba. Pena que os fatos não posam ser contados com tanta alegria. Sua genitora precisava de cuidados e por ser filha única teve que assumir as responsabilidades da mesma.

Em 2014, foi convidada para assumir a Coordenação Pedagógica da  Escola Estadual Dr Eronides de Carvalho, na qual desenvolveu com maestria e dedicação esse cargo que lhe foi confiado. Começou uma nova história em sua vida, fora da sala de aula, porém orientando seus colegas discentes no manejo com os alunos e sempre em consonância com a equipe gestora e seus colegas de trabalho. Em 2019 , assumiu a direção da mesma e buscou resgatar algumas atividades que a escola desenvolvia por outras gestões que estavam adormecidas no tempo: Desfile Cívico com a volta da Banda Marcial Milena Lumena , Feira Junina com participação da comunidade escolar e outras atribuições que a escola desenvolvia e ganhava destaque na comunidade, pela direção e toda sua equipe.

Com uma política pedagógica sempre voltada para o bem estar dos alunos e de toda comunidade escolar, seu trabalho foi ganhando notoriedade pela família, alunos, funcionários e simpatizantes do trabalho desenvolvido. Em 2020, a Escola Eronides de Carvalho foi destaque no resultado do IDEB 2019, pelo belíssimo trabalho desenvolvido pela professora Sara dos Santos Rocha, que teve grande relevância na gestão da Professora Vanuzia Silva e sua equipe diretiva: Adelania Gomes de Andrade Bala e a Professora Mikaele Vieira de Matos Silva, ressaltando o desempenho dos alunos e  compromisso dos pais.

Ainda neste cenário, todos os funcionários do Eronides de Cravalho, usavam a seguinte frase quando Vanuzia chegava: ´´a mãe do Eronides vem chegando´´.Essa era a demostração que todos expressavam pelo zelo e amor ao que fazia. Em 2023, a Escola Dr. Eronides de Carvalho foi municipalizada e toda a equipe escolar migrou para o Centro de Excelência de Educação em Tempo Integral São Francisco de Assis, com a unificação e visando o seu potencial na execução de sua função, a professora Vanuzia Silva, foi convidada para assumir a Coordenação Pedagógica do mesmo, onde desenvolve as suas habilidades profissionais até os dias atuais, dando continuidade a uma história pautada no AMOR, DEDICAÇÃO, RESPEITO E COMPROMISSO com todos, e ADMIRAÇÃO.

Deixe ela que ela é a mãe do CESFA!

Honesta, íntegra, inteligente e dedicada, apaixonda pelo que faz!

Sua frase motivacional: “ A única maneira de fazer um ótimo trabalho é amar o que você faz!

Sua frase de superação: “ A vida pode ser difícil, mas eu sou mais forte!


SARA DOS SANTOS ROCHA


                                                       Biografia Sara dos Santos Rocha

 Sara dos Santos Rocha, natural de Cancoba/Sergipe, nascida aos vinte seis dias do mês de abril no ano de 1976, reside na Rua Vereador Manoel Evangelista, nº 07, Centro Canhoba/SE, até os dias atuais, terceira filha dos onze filhos do casal Ermes Silva de Oliveira e Lionete dos Santos Oliveira, casada com Felix Rocha, mãe de dois filhos Rodrigo Santos Rocha e José Rodolfo Santos Rocha, cursou o primário na escola pública em Canhoba, fez o segundo grau no colégio Diocesano em Propriá os dois primeiros anos finalizando o terceiro ano no Colégio Senhor do Bomfim na cidade de Aracaju, Graduada em Pedagogia pela Universidade Estatual Vale do Acaraú, Pós-Graduada em Educação Especial e Inclusiva pela Universidade.

Infância e juventude Sara teve uma infância muito feliz com dez irmãos o que não faltava eram brincadeiras criativas, mas o que sempre lhe encantou desde criança foram os livros, na sua infância já se encantava com os gibis da turma da Mônica, por ser de uma família humilde com pai vaqueiro e sua mãe funcionária pública a televisão demorou a chegar em sua casa. Tinha um pai rigoroso que não deixava seus filhos saírem de casa para assistir tv nas casas dos vizinhos, mas como toda criança serelepe escapando algumas vezes para deliciar-se com tão maravilhosas novidades isso lhe rendeu alguns castigos. Lembro-me bem dos momentos mais divertidos, eram quando nas ruas de paralelepípedo junto com seus irmão e primos brincavam de pega pega, baleado, pula corda, cantigas de roda onde as melodias era sua mãe quem ensinava (deibaixo do laranjar, bela fruta menina, eu sou rica, rica, rica de marré de si...) entre outras. Momentos que ainda permanece vivo em sua memória como as contação de histórias, lendas, ida a serra apanhar jabuticaba, as cheias dos riachos onde sua mãe e cunhadas iam pescar ... quanta euforia, animação. Animação mesmo era o Carnaval! Ah! O carnaval do Bar do Renato com as marchinhas de carnaval, os trenzinhos feito por sua mãe, Preta, Maria, que linda memória revivi agora e me emocionei... sim tive uma infância muito rica não de bens materiais, mas de memórias. Já jovem percebia o quanto era sofrido para seus pais manterem o sustento da sua família, seu pai que trabalhava como vaqueiro acordava às 02h ou 03h da manhã para ir tirar leite, quando chegava ia à roça e voltava a tarde para os afazeres como vaqueiro, sua mãe plantava arroz, lavava e passava roupa para ganhar um extra, trabalhava como servente no grupo escolar Hermes Fontes. Aos onze anos teve um processo difícil de saúde onde foi acometida com crise epiléticas, passou quatro anos de muita dificuldade e luta onde sua mãe fez de tudo para conseguir realizar o tratamento Deus colocou em suas vidas, D. Aparecida de seu Manoel Arroz que graças ao conhecimento que tinha na capital com médicos como Dr. Lauro Maia fizeram um tratamento de quatro anos e conseguiram a cura não foi fácil mais deu tudo certo com a graça de Deus. Ainda adolescente trabalhou em casa de família para ajudar na renda da sua família. Seu fascínio pela leitura continuava, na infância gibis e contos de fadas, na adolescência era os romances (Julia, Bianca) entre outros, lia por horas e horas e muitas vezes foi repreendida por seu pai que ao acordar para ir trabalhar lhe surpreendia lendo e ameaçava queimar os livros, que tanto a encantava. Seus pais sempre fizeram questão que seus filhos estudassem, sua mãe foi a pessoas que a incentivou a ingressar no curso de magistério. Sua paixão pela Educação começou no decorrer do curso a medida que estudava se encantava mais e mais, consolidando-se na graduação quando descobriu a transformação que pode acontecer na vida de uma pessoa, em uma sociedade, por meio da Educação. Ser professora é um sonho que me realizo no dia a dia, acredito com toda força do meu intimo que podemos fazer a diferença por meio do nosso trabalho em especial à Educação, transformar vidas, poder sonhar com um mundo melhor e você fazer parte desse processo, não tem preço. Elevar o nome da minha cidade, incentivar meus alunos a sonhar e acreditar na realização dos seus sonhos por meio dos conhecimentos adquiridos na escola e a minha maior inspiração. Formação/ Vida profissional Graduada em pedagogia, pós-graduada em Educação Especial e Inclusiva, atualmente atua como professora na Escola Municipal Juvenal da Rocha Torres na Educação Infantil, e no Centro de Excelência de Educação em Tempo Integral São Francisco de Assis como professora na sala AEE(Atendimento Educacional Especializado) atendendo alunos com necessidades educacionais específicas, ingressou na Educação pública no ano de 1996 à 1998 via contrato no Grupo Escolar Hermes Fontes. No ano 2000 ingressou por meio de concurso público na rede municipal de Canhoba, em 2013 por meio de concurso ingressou na rede pública estadual de Sergipe. Trabalhou como diretora do povoado Caraíbas por três anos de 2010 à 2012, seu trabalho teve grande visibilidade a nível de estado durante a pandemia, quando a equipe pedagógica da Dre6 e Secretaria Estadual de Educação surpreenderam-se com sua prática pedagógica e metodologias desenvolvidas com a sua turma em um momento tão atípico como aquele que estávamos passando. No ano de 2020 e 2021 tive o prazer de fazer parte do Programa Profuturo pelo Instituto Paramitas, contando histórias pelas ondas do rádio uma experiência inesquecível. Estive coordenadora da Secretaria Municipal de Educação no ano 2021. Em 2021 recebeu o prêmio Oxente Sergipe, em 2022 ganhou o prêmio Escola Destaque Ada Augusta Celestino Bezerra esse prêmio deve um sabor especial pois a turma que acompanhou por cinco ano teve a maior nota no idese do Estado de Sergipe elevando Canhoba ao ponto mais alto da Educação no Ensino fundamental I, resultado de um trabalho coletivo realizado em parceria com a diretora Vanuzia Silva, Coordenadora Mikaelle Vieira, meu esposo Felix que sempre esteve ao meu lado me incentivando e toda equipe da Escola Estadual Dr. Eronides de Carvalho(secretária, pessoal de apoio, vigias, serventes, merendeiras), pais de aluno. Todos contribuíram para conquista desse prêmio, onde as Estrelas maiores foram nossos Alunos. Sou apaixonada pela Educação, faço diariamente um exame de consciência sobre minha prática profissional, gosto de inovar, buscar novas metodologias, trabalhar com o lúdico, acredito em uma aprendizagem significativa, que está além do espaço da sala de aula, procuro proporcionar momentos prazeroso de aprendizagem e vivenciar juntos com meus educandos experiências que nos permitam transforma-se por meio do conhecimento aliado ao prazer. Acredito ter em mim um pouco da Professora Muito Maluquinha de Ziraldo. Sou grata pelos colegas de profissão e amigos que fazem parte da minha vida, me inspiram, incentivam, e apoiaram em meus projetos. Vida particular/ pessoal Casada há 28 anos com Felix Rocha meu amor incondicional, maior incentivador, colaborador em todos os momentos, que está sempre ao meu lado apoiando-me nas minhas aventuras e dando força nos obstáculos encontrados pelo caminho, sou imensamente grata à Deus por tê-lo colocado em minha vida sei que sem ele eu não seria a mesma profissional e pessoa que sou hoje. Agradeço à Deus por meus dois filhos, meus pais, irmãos, irmãs, amigos e amigas, profissionais que me inspiram a ser sempre melhor. Sou muito amada e feliz, sinto-me realizada como mãe, esposa, profissional, mas essa realização não me faz uma pessoa ou profissional acomodada busco cada dia dar o meu melhor em todos os âmbitos da minha vida. Me incomoda demais as injustiças, luto e sempre lutarei por meus direitos, mesmo que as vezes pague um preço muito alto por não me acomodar com algumas situações , acredito fielmente na justiça divina e no Criador há quem me submeto totalmente. Agradeço a minha família em especial ao meu esposo Felix por estarem sempre me exaltando. Meu agradecimento maior por toda conquista e reconhecimento é ao dono de tudo meu DEUS que me deu a vida, família, sabedoria, força nos momentos difíceis para não desistir e colocou as pessoas certa que fazem a diferença na minha vida. Obrigada DEUS!!

FERNANDO PETRÔNIO FERREIRA DE MATOS

 

                                                     Fernando Petrônio Ferreira de Matos

Resumo biográfico: 

Jornalista com especialização em cultura popular, trabalhou na TV Sergipe por 32 anos nas funções de coordenador de produção, repórter, editor e diretor de programas. Autor do Quadro São João da Gente apresentado pelo ator Pierre Feitosa. Idealizador do Concurso de Quadrilhas Juninas Levanta Poeira da TV Sergipe, participou por cinco anos como membro  júri do Festival de Quadrilhas Juninas da Globo Recife, produziu junto a Globo o São João do Nordeste. É um dos fundadores do programa Giro Sergipe. É artista performático e autor de vários artigos sobre manifestações folclóricas. Atualmente participa como comentarista  do concurso Levanta Poeira da Tv Sergipe, além de integrar palestras em eventos culturais no Estado.  Atualmente exerce a função de Coordenador de Comunicação do Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec).

Além de jornalista, Fernando Petrônio, exerce uma outra atividade; é cantor, ator e performer. Com o nome artístico Audry da Pedra Azul,  ele apresenta show cantando MPB sendo cover do Ney Matogrosso.

Fernando Petrônio é natural de Nossa Senhora de Lourdes, filho de Berenice Poderoso Ferreira e Moisés Ferreira. Nascido no dia 05 de junho de 1963.

VALTEMBERG OLIVEIRA TORRES

                                                              AUTOBIOGRAFIA

Eu, Valtemberg Oliveira Torres, nasci em 21 de julho de 1968. Filho do Senhor Gutemberg Torres (“Seu Curiba’, in memoriam) e Dona Normélia Oliveira Torres. Desde criança comecei a ajudar meus pais nas atividades do comércio (na velha e conhecida Budega do Seu Curiba). Estudei na Escola Municipal com a respeitada Professora Aparecida Barbosa e depois fiz todo o Ensino Fundamental no Colégio Hermes Fontes. Apesar de ter concluído o Ensino Fundamental em 1983, fiquei um ano sem estudar porque Canhoba ainda não tinha Ensino Médio e meus pais não tiverem condições para me mandar estudar em Aracaju. Em 1985, recebi o convite para morar na casa de minha Tia Tuta (Maria do Carmo Lemos). Era a oportunidade que eu esperava para voltar a estudar, ainda mais em Aracaju, no Colégio Atheneu Sergipense. A mudança para Aracaju não foi fácil, pois teria que deixar minha terra e meus pais e irmãos e morar com outras pessoas, numa realidade bem diferente da nossa pequena Canhoba.

Estudar era algo prazeroso, principalmente numa época que não havia a tecnologia de hoje e até mesmo, pegar o sinal da televisão era muito trabalhoso. Ninguém tinha as antenas parabólicas, hoje muito populares. Telefone residencial era algo impensável, o que nos levava ao Posto da Telergipe na difícil tarefa de tentar falar com um parente distante. Em 1987, conclui meu Ensino Médio e prestei o Vestibular da Universidade Federal de Sergipe, sendo aprovado para o Curso de Licenciatura em História. Enquanto fazia o curso universitário procurei trabalhar, as coisas não estavam fáceis. A Inflação solapava a economia, depois dos planos fracassado do Presidente Sarney. Ainda em 1988, comecei a lecionar nas primeiras séries do Fundamental Maior (da 5ª série até a 8ª série, como chamávamos antigamente). Os anos foram passando, foi concluindo meu curso e ampliando o número de turmas em vários colégios diferentes.

Em 1990, antes mesmo de concluir minha universidade, casei com Fermita Lemos, aquela garota que sempre foi a paixão da minha vida desde a 7ª série do Colégio Hermes Fontes. Em 1992, nos tornamos pais da linda Caroline. A família cresceu e a responsabilidade também. Nesta mesma ocasião foi convidado para lecionar em escolas de grande porte como o Colégio Saint Louis, Colégio Amadeus e Colégio Visão, além de cursinhos como o Unificado. A labuta era grande, mas sempre fiz com grande dedicação aquilo que ainda considero sagrado: ensinar. Hoje, aos 56 anos, quarenta anos morando em Aracaju, recebe essa singela e muito valiosa homenagem concedida pela Prefeitura Municipal de Canhoba, muito bem administrada pelo Excelentíssimo Prefeito Christopher Divino e seus eficientes secretários.

EDGAR GOMES DE MENEZES


                                               B I O G R A F I A EDGARD GOMES DE MENEZES 

Edgard Gomes de Menezes nasceu em Canhoba - SE, em 23.06.1917, filho de Manoel Gomes de Menezes e Cantionila Jaqueira. Viveu por toda sua vida em Canhoba, onde estudou até concluir, o então, curso primário. Ainda adolescente, trabalhou ajudando o seu Tio Daniel, como vendedor de tecidos para roupas. Em 05.07.1946 iniciou o seu trabalho no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, onde trabalhou até se aposentar por tempo de serviço. Em seguida, foi reintegrado ao trabalho no IBGE até a sua aposentadoria compulsória. Contraiu um primeiro matrimônio com Maria Lucila Hora com quem teve quatro filhos: Lilien Gomes de Menezes, Lucien Gomes de Menezes, Lilian Gomes de Menezes e Eudo Gomes de Menezes. Viuvou da sua primeira esposa e em 25.12.1948 contraiu matrimônio com Josefa Bezerra Menezes, com quem teve sete filhos: Laise Bezerra Menezes, Lucy Bezerra Menezes, Luzia Bezerra Menezes, Egídio Bezerra Neto, Laura Bezerra Menezes, Edigar Menezes Filho e Leila Socorro Menezes. Dos dois casamentos teve 11 filhos, 32 netos e 40 bisnetos. A família continua se multiplicando em novas gerações, sendo todos muito orgulhosos de sua ascendência e herdeiros de sua paixão pelo solo onde viveram os Cataiobas. Morando em Canhoba, o Sr. Edgard sempre foi um cidadão muito caridoso com os pobres e como testemunha disso, foi uma das pessoas que mais batizou crianças no município de Canhoba. É estimado que ele batizou mais de 110 crianças. Nas décadas de 1950 e 1960, apesar de ter formação escolar de apenas curso primário, era leitor voraz e uma das pessoas mais cultas do município, de forma que os políticos da cidade, quando necessitavam de elaborar um documento oficial, recorriam ao Sr. Edgard para auxiliá-los nessa missão. Nas suas férias de trabalho, costumava viajar para o Rio de Janeiro e São Paulo para levar encomendas e cartas elaboradas por ele, para entregar aos canhobenses, parentes ou não, que haviam ido para o Sudeste do país e por lá ficaram residindo. Fazia esse trabalho gratuitamente e com muito prazer. Também, naquela época, por falta de médico e enfermeiro, ele costumava aplicar injeção nas pessoas que recorriam a ele. E, esta também era outra modalidade de trabalho que ele prestava ao povo de Canhoba e não cobrava nada a ninguém. Foi aposentando compulsoriamente do IBGE em 1987 e faleceu aos 80 anos, bem vividos, em 17 de fevereiro de 1998, sendo sepultado em sua Terra Natal, cumprindo-se assim um desejo sempre externado por ele. Com muita justiça, foi homenageado com o seu nome atribuído à Unidade Básica de Saúde de Canhoba, a qual passou a ter a denominação de “Clínica de Saúde da Família Edgard Gomes de Menezes”, fato este que tem a gratidão de toda sua família

EGÍDIO BEZERRA NETO


 EGÍDIO BEZERRA NETO (Resumo) Egídio Bezerra Neto nasceu em Canhoba - SE, em 30.05.1953, filho de Edgard Gomes de Menezes e Josefa Bezerra Menezes. Iniciou os estudos na, então, Escolas Reunidas Hermes Fontes, posteriormente denominada Escola Estadual Dr Eronides de Carvalho. Continuou o curso primário em Propriá - SE no, então, Grupo Escolar Cel. João Fernandes de Brito e em seguida no, então, Ginásio Diocesano de Propriá. Cursou o ensino médio no Colégio Agrícola Benjamin Constant em São Cristóvão - SE (1970-1972). Cursou Agronomia na Universidade Federal Rural de Pernambuco-UFRPE (1973- 1977). Trabalhou como Engenheiro Agrônomo Extensionista da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Bahia-EMATERBA, nos municípios de Carinhanha e Jeremoabo. Trabalhou também como Engenheiro Agrônomo Extensionista no Projeto Sertanejo nos municípios de Nossa Senhora da Glória e Poço Redondo, ambos no estado de Sergipe. Ingressou como Professor na Universidade Federal Rural de Pernambuco em 1980, onde cursou o Mestrado em Ciências do Solo. Fez o PhD em Bioquímica Vegetal no País de Gales, Grã Bretanha e o Pós-Doctor na University of Osaka Prefecture, Japão, em 1994, cujo tema do trabalho foi “Gene Manipulation for Agricultural Production”. Na UFRPE ministrou as disciplinas Bioquímica Vegetal, Nutrição Mineral de Plantas, Química da Madeira e Fisiologia de Plantas sob Estresse. Atuou como Supervisor da Área de Química Agrícola e Diretor do Departamento de Química da UFRPE. Orientou mais de 100 alunos de graduação, mestrado e doutorado. Publicou sete livros e mais de 500 trabalhos científicos, incluindo resumos e trabalhos completos apresentados em congressos locais, nacionais e internacionais. Desde 2010 é membro titular da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica-APCA e, também é membro titular da Academia Brasileira de Ciência Agronômica-ABCA, desde 2013. Aposentou-se da UFRPE como Professor Titular em 2019 e, atualmente é consultor ad hoc de vários periódicos científicos na área de Nutrição Mineral de Plantas e Bioquímica Vegetal.

quarta-feira, 17 de julho de 2024

José Magno da Silva

 

                                 JOSÉ  MAGNO DA SILVA

 

      Nasceu em Canhoba, Sergipe, na comunidade rural do povoado Gravatá em 12/ 09/1965. Filho do trabalhador rural Marcolino da Silva e da Professora Bereniz Ferreira da Silva.

     Estudou os três primeiros anos escolares com sua mãe, Bereniz Ferreira da Silva na comunidade Gravatá. A partir da terceira série até a oitava série estudou em Canhoba, iniciando no grupo escolar Hermes Fontes e depois no colégio Cenecista Jackson de Figueiredo.

    Em 1981 foi morar em Propriá para estudar o segundo grau já que em Canhoba só disponibilizava até o Ginásio ou o então 1º Grau.

    Em Propriá foi estudar o curso técnico de Auxiliar Administrativo no Polivalente  e vivenciou boas experiências sobretudo como comerciário e até estagiário de auxiliar administrativo.

    Em dezembro de 1983, logo após concluir o curso do segundo grau foi para Japoatã abrir e gerenciar uma loja filial da Galeria Ribeiro onde ficou ali trabalhando até 1990.

    Em 1985 foi aprovado no vestibular para a Faculdade de Formação de professores de Penedo.

    Em 1986 foi convidado para trabalhar como professor na Escola Estadual Josino Menezes em Japoatã/SE, onde trabalhou até o ano de 2002.

    Após conhecer Marly, uma Japoataense, entendeu que ela era a pessoa digna, com quem deveria partilhar sua vida, a sua história, e com ela casou em 1987 construindo uma família com 4 filhos Yara, Vinício, Guilherme e Marília.

    Em 1990 logo após se desligar do trabalho da Galeria Ribeiro estruturou uma sociedade com seus dois irmãos, Beto e Magna, fundando as Lajos União. Inicialmente uma loja em Japoatã depois outra em Pacatuba, mais tarde em Japaratuba, outra em Cedro e logo depois uma em Propriá.

    Todo este movimento levou-o a está no meio do povo e em 2016 o povo de Japoatã levou-o às urnas para concorrer ao cargo de prefeito onde saiu vitorioso e esteve como Prefeito de Japoatã por quatro anos de janeiro de 2017 até dezembro de 2020.

    Hoje está lutando com uma equipe de Líderes e apoio da SEBRAE para uma aceleração do desenvolvimento do Baixo São Francisco.

  


Ângelo Custódio Neto

 

                                       Ângelo Custódio Neto

 

Ângelo Custódio neto, filho do senhor José Custódio Divino e de dona Josefa Margarida de Jesus, nasceu em primeiro de março de 1952, no povoado sítios novos município de canhoba Estado de Sergipe.

Cursou o  ensino infantil e fundamental menor, no povoado em que nasceu, povoado sítios novos, concluiu o ensino fundamental na cidade de canhoba e o ensino médio no projeto SOMEM, também na cidade de canhoba já com a idade adulta, casado, não se sentindo realizado resolveu cursar o ensino superior segundo ele para incentivar seus filhos e netos a dar continuidade a busca pelo conhecimento.

Aos 69 anos Angelo Custódio Neto deu início ao Ensino Superior, formando-se em educação física bacharelado.

Aos 70 anos uma reviravolta atinge toda sua família, uma doença veio tentar desmoronar sua família, Uma CEA, mas, como sempre ele foi o protagonista da própria história, mostrou uma força, fé e coragem são dias difíceis, mas, de lutas e vitórias.

RELIGIÃO

 Católico, seu Custódio participou de todos os grupos da igreja, desde apostolado da oração, grupos de casais, Grupo do terço dos homens, organizador da festa do Cruzeiro e agora ministro da Eucaristia, afastou-se por um tempo devido cuidados médicos, mas não deixa de cumprir com suas obrigações e agradecimentos

MARIA ANGÉLICA DE CARVALHO

 

Maria Angélica de Carvalho (lado esquerdo) e Eutímia Castro de Carvalho (Sua Mãe)

MARIA ANGÉLICA DE CARVALHO

 

Nasceu em Canhoba/SE em 05/10/1934. Filha de João Ferreira de Carvalho e de Eutímia Castro de Carvalho. Irmã dedicada de Graciene Ferreira de Carvalho, Maria Eleonora de Carvalho Rocha e Maria Consuelo Carvalho Cardoso. É conhecida carinhosamente por Ninha. Estudou nas Escolas Reunidas Hermes Fontes na qual cursou o primário.

Começou sua vida profissional em Japaratura/SE  como professora primária do Grupo Escolar Gonçalo Rollemberg. Cabe ressaltar que a sociedade japatabubense a elegeu Miss Japarutba. Após,  foi  transferida para Aquidabã/SE, exercendo o magistério no Grupo Escolar Milton Azevedo. Lecionou, ainda, em Canhoba/SE, em 1962. Em 1964, passa a ser servidora do Estado de Sergipe, sendo lotada na Secretaria de Segurança Pública. Em 1970, exerceu o serviço público no Tribunal de Justiça de Sergipe, no então Juizado de Menores, orgão no qual se aposentou em 1993. Cabe destacar que sempre exerceu atividades comerciais.

Segundo Cristiano Rocha, nos 16 anos que mora em Canhoba,  presenciou Tia Ninha (assim ele o chama carinhosamente) contribuir nas festas religiosas com flores e ornamentações,  doação de bezerros  para serem leiloados nos festejos do Santo Cruzeiro.  Para as noites festivas nunca esqueceu em contrubuir com os fogos de artífico, como também com as guerras de espadas, além de ajudar na contratação dos zabumbeiros. Outrossim, colaborou ativamente nas reformas das Igrejas.

A memória de Nouzinho Ferreira destaca a alegria das crianças no Natal quando Maria Angélica de Carvalho, sentada à porta da casa de sua mãe,  entregava brinquedos e guloseimas para a criançada que passava, além de adquirir ingresos no parque de diversão e nos circos em prol, respectivamente, da infância e da juventude canhobense.

Um de seus  afilhados, Delorizano Torres traz em sua história e em sua memória a presença da madrinha Ninha sempre contribuindo com as festas do Cruzeiro, de Nossa Senhora da Conceição e do Senhor dos Pobres, além da festa de São Francisco de Assis no povoado Borda da Mata. Em tempos específicos, buscou ajudar a casa paroquial. Sempre particpou também da festa de Nossa Senhora do Monte Serrat.

Ainda, Carla Monique ressaltou o concurso de Miss Canhoba quando solicitavam patrocínio para Maria Angélica e essa contribuía para este momento mágico da adolescência feminina canhobense.

Os conterrâneos de seu tempo presenciaram a dedicação direta de Maria Angélica com aqueles que necessitavam de dignidade quando do ritual de partida.

Mesmo residindo em Aracaju/SE, e no momento pouco indo a Canhoba,  continua mantendo seus laços afetivos com sua cidade natal.

 

                                                                      Aracaju/SE, 23 de janeiro de 2024.