Maria Angélica de Carvalho (lado esquerdo) e Eutímia Castro de Carvalho (Sua Mãe) |
MARIA ANGÉLICA DE CARVALHO
Nasceu em Canhoba/SE em 05/10/1934. Filha de João Ferreira de Carvalho e de Eutímia Castro de Carvalho. Irmã dedicada de Graciene Ferreira de Carvalho, Maria Eleonora de Carvalho Rocha e Maria Consuelo Carvalho Cardoso. É conhecida carinhosamente por Ninha. Estudou nas Escolas Reunidas Hermes Fontes na qual cursou o primário.
Começou sua vida profissional em Japaratura/SE como professora primária do Grupo Escolar Gonçalo Rollemberg. Cabe ressaltar que a sociedade japatabubense a elegeu Miss Japarutba. Após, foi transferida para Aquidabã/SE, exercendo o magistério no Grupo Escolar Milton Azevedo. Lecionou, ainda, em Canhoba/SE, em 1962. Em 1964, passa a ser servidora do Estado de Sergipe, sendo lotada na Secretaria de Segurança Pública. Em 1970, exerceu o serviço público no Tribunal de Justiça de Sergipe, no então Juizado de Menores, orgão no qual se aposentou em 1993. Cabe destacar que sempre exerceu atividades comerciais.
Segundo Cristiano Rocha, nos 16 anos que mora em Canhoba, presenciou Tia Ninha (assim ele o chama carinhosamente) contribuir nas festas religiosas com flores e ornamentações, doação de bezerros para serem leiloados nos festejos do Santo Cruzeiro. Para as noites festivas nunca esqueceu em contrubuir com os fogos de artífico, como também com as guerras de espadas, além de ajudar na contratação dos zabumbeiros. Outrossim, colaborou ativamente nas reformas das Igrejas.
A memória de Nouzinho Ferreira destaca a alegria das crianças no Natal quando Maria Angélica de Carvalho, sentada à porta da casa de sua mãe, entregava brinquedos e guloseimas para a criançada que passava, além de adquirir ingresos no parque de diversão e nos circos em prol, respectivamente, da infância e da juventude canhobense.
Um de seus afilhados, Delorizano Torres traz em sua história e em sua memória a presença da madrinha Ninha sempre contribuindo com as festas do Cruzeiro, de Nossa Senhora da Conceição e do Senhor dos Pobres, além da festa de São Francisco de Assis no povoado Borda da Mata. Em tempos específicos, buscou ajudar a casa paroquial. Sempre particpou também da festa de Nossa Senhora do Monte Serrat.
Ainda, Carla Monique ressaltou o concurso de Miss Canhoba quando solicitavam patrocínio para Maria Angélica e essa contribuía para este momento mágico da adolescência feminina canhobense.
Os conterrâneos de seu tempo presenciaram a dedicação direta de Maria Angélica com aqueles que necessitavam de dignidade quando do ritual de partida.
Mesmo residindo em Aracaju/SE, e no momento pouco indo a Canhoba, continua mantendo seus laços afetivos com sua cidade natal.
Aracaju/SE, 23 de janeiro de 2024.
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