TEODOMIRO CUSTÓDIO FILHO |
Filho da
senhora Laudicéa Gomes de Matos (professora) e do senhor Theodomiro Custódio
Divino (escrivão) (in memória), Teodomiro Custódio Filho nasceu em
1952, no povoado Sítios Novos, cidade de Canhoba-SE, nos moldes normais de um
tradicional parto da época: em casa, com a ajuda de uma parteira. Um grande homem filho de uma família conservadora que sempre o influenciou e dedicou em sua carreira. Sua mãe, uma mulher que vivi na base da religião e da cultura, sempre se preocupou com a educação de seus filhos.
Esse grande homem sempre esteve ligado as questões políticas e sociais, buscando desde de cedo à prática e a preocupação com todos em seu redor. Sempre possuiu uma postura bastante eficaz., o ingresso na política, a vida religiosa e suas benfeitorias em prol do município ficaram marcada.
Esse grande homem sempre esteve ligado as questões políticas e sociais, buscando desde de cedo à prática e a preocupação com todos em seu redor. Sempre possuiu uma postura bastante eficaz., o ingresso na política, a vida religiosa e suas benfeitorias em prol do município ficaram marcada.
Ainda
pequeno, Doca, como era carinhosamente conhecido, deixou o povoado e veio morar
na cidade, na companhia de seus pais e dos seus dois irmãos, Theóphylo Custódio
Divino Neto (in memória) e Lauro
Custódio Divino. Nesta, estudou na Escola Estadual Hermes Fontes no Colégio Francisco Figueiredo em Aquidabã-Se, no ano de 1975. Foi fazer
faculdade em Aracaju, mas decidiu abandonar os estudos e regressar a terra
natal para se dedicar as atividades do campo, no cuidado do gado.
Quando jovem,
Doca já demonstrava a paixão por todas as manifestações culturais, religiosas e
políticas de Canhoba; e se manteve envolvido com as mesmas até a sua morte.
Teodomiro foi vereador por dois mandatos. O primeiro deu-se no ano de 1988-1992 e o segundo 1993-1996. Neste último permaneceu por um bom tempo como presidente da câmara, até que, por motivos alheios, foi promovido a Prefeito de Canhoba.
Teodomiro foi vereador por dois mandatos. O primeiro deu-se no ano de 1988-1992 e o segundo 1993-1996. Neste último permaneceu por um bom tempo como presidente da câmara, até que, por motivos alheios, foi promovido a Prefeito de Canhoba.
Carreira Política
TEODOMIRO CUSTÓDIO FILHO ASSINANDO A ATA NO FÓRUM EM AQUIDABÃ-SE NA ENTREGA DO SEU DIPLOMA DAS ELEIÇÕES DE 15 DE NOVEMBRO DE 1988 |
Posse para prefeito de Canhoba, 1996. |
Visita ao Ex-Gov. Albano do Prado Pimentel Franco e Lourival Baptista, Aracaju 1992. |
Doca
permaneceu no mandato como prefeito por três meses, no entanto o suficiente
para demonstrar o quanto se preocupava com o seu povo. E assim por Canhoba fez
o que muitos em quatro anos não faz: calçou ruas, levou eletricidade para
outras, educação de qualidade, saúde também, festejos sociais e religiosos...
Dentre essas
obras, uma em especial, que vale salientar, foi a construção de uma palhoça
cultural (a qual hoje leva o seu nome), o que demostra cada vez mais o
envolvimento dele pela cultura.
Prédio construído em seu mandato. |
Fazenda CAJARANA. |
Recordação do Jeep. |
Em épocas de cheias do Velho Chico. |
Cheias do rio São Francisco, rua Zaluarte Rezende. |
Apaixonado
pelo Forró, Doca tinha uma coleção imensa de vinis de cantores diversos, e com
o seu jeito humano amigo de ser conseguiu se aproximar de alguns deles; muitos
faziam sucesso no cenário regional e nacional. E com alguns manteve uma amizade
íntima, como Marinês, Clemilda, Meloso e as Melosas...
DOCA E SUA AMIGA MARINÊS |
DOCA AO LADO DE CLEMILDA EM ÉPOCA DE ELEIÇÕES |
Outro lado de
Doca, quase desconhecido por muitos, é o de compositor. Algumas de suas canções
foram gravas, inclusive por artistas citados acima...
O Carnaval:
O carnaval é
considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo.
Cada lugar e região brincam a seu modo, geralmente de uma forma
propositadamente extravagante, de acordo com seus costumes. Em Canhoba, há
muito tempo, comemorou-se com as tradicionais caretas juntamente com o bloco em
que homem se vestia de mulher e vice versa; onde Doca organizava esse bloco.
Encenação da Paixão de Cristo:
Era um teatro
a céu aberto, realizado na sexta feira da paixão, onde jovens se caracterizavam
para retratar a vida e morte de Jesus Cristo. Doca fazia parte da organização e
por vezes atuava também.
O Casamento do Matuto:
Realizado em
comemoração aos festejos juninos, o casamento do matuto é uma parte integrante
da quadrilha junina, que faz uma sátira aos casamentos tradicionais, numa
linguagem alegórica do interior, cheia do humor. Em Canhoba, Doca sempre
realizava no dia de São João, onde várias pessoas se reunião no povoado Barro
Vermelho, e em seguida vinham em cortejo, a cavalo, com destino à cidade. Além
de satirizar o casamento tradicional, Doca também abordava diversos assuntos de
cunho polêmico, “atual”, folclórico etc.
A Quadrilha Junina:
É o baile em
comemoração ao casamento caipira; uma dança ensaiada e executada com pares
alternados. Na noite de São João, moças e rapazes canhobenses vestiam roupas
típicas, e seguiam as instruções do marcador (papel comandado por Doca), que
anunciava os passos da quadrilha junina ao som de muito forró.
Tradição
canhobense a mais de 100 anos, a Festa do Cruzeiro é comemorada no início de
junho, com um trido de missas e finalizando com a procissão. Conhecida por sua
tradicional guerra de espadas e queima de fogos, a festa é dividida por noites,
uma delas é a noite da juventude... Está por muitos anos teve Doca como
encarregado na organização.
Festa do Padroeiro Bom Jesus dos Pobres:
Festa do Padroeiro Bom Jesus dos Pobres:
Doca também
era encarregado da noite da juventude na Festa do Bom Jesus dos Pobres (A Festa
do Padroeiro de Canhoba), onde acontece um novenário de missas e finaliza com a
Procissão; festa que também traça uma tradição religiosa por muito anos.
Assim, a
romaria de Doca perdurou até a sua morte, de forma que pudemos observar o
religioso que estava explícito nele.
A Vaquejada:
Cultura do
Nordeste, a vaquejada, mais conhecida como A Pega de Boi no Mato, tem por
objetivo preservar a memória do sertanejo, reconhecendo a valentia e a
importância do vaqueiro nordestino. Doca realizava no mês de setembro, no
Povoado Barro Vermelho, onde se iniciava com alvorada festiva, seguida de uma
missa de envio do vaqueiro; e contava com uma grande participação popular.
O Pastoril
É um tipo de
manifestação folclórica do nordeste do Brasil, que integra o ciclo das festas
natalinas do Nordeste. Em Canhoba, por muitos anos, Doca foi uns dos
organizadores.
Teodomiro
faleceu ainda “jovem”, aos 45 anos de idade, no dia 01 de setembro de 1997, morreu com problemas de saúde . No
entanto deixou um legado de homem preocupado e dedicado com seu povo, onde
podemos observar o quando Doca foi meritório para a política de Canhoba, assim
também para a preservação e para a formulação da cultura canhobense. Sua morte comoveu à todos, em sua última homenagem seu caixão foi colocado aos pés do Santo Cruzeiro aquele que ele dedicou sua fé. Ali acabava a esperança de muitos, não iriam ver mais o progresso de sua cidade os festejos juninos não seriam mais os mesmos sem Doca.
Cemitério Santo Antônio, Canhoba - Sergipe onde encontra-se seu mausoléu. |
Título Eleitoral |
BENEFICIÁRIO DO ( IPES ) |
HOMENAGEM A " DOCA "
Homenagem de Junior Divino ( sobrinho )
3ª Gincana do C.E.S.F.A. 2015. Turma 3º Ano "A"
Paródia em homenagem a " Doca".
Texto
Jaélython Moura
Chrystophe Divino
Acervo
Chrystophe Divino
Vídeos
Junior Divino
Ana Angelica
Editor Chefe
Jaélython Moura
Canhoba tem pessoas com uma história mais relevante que a desse senhor, não desmerecendo sua trajetória, mas vocês deveriam mudar a "página" e trazer novas personalidades do nosso município. Ficar no mesmo é que não dá.
ResponderExcluirAceitamos sugestões meu caro.
ExcluirMeu querido se folhar os que merece,só ele mesmo, porque foi único que pensou em Canhoba é fez algo pela cidade ao contrário de muitos aí!!
ExcluirÚnico prefeito que em três meses fez obras que nenhum prefeito fez até hoje!
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