Denominava-se Curral de Barro, em decorrência dos muros construídos de argila com a finalidade de reter as águas na lagoa de Canhoba, durante o cultivo de arroz. As primeiras penetrações tiveram início no fim do século XVII para princípio do século XVIII, pelas famílias Torres e Rocha.
No século XIX no ano de 1894 o povoado já possuía uma escola primária e feira livre realizada aos domingos. Depois de construída a sua primeira igreja, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, despontaram várias opiniões com o objetivo de trocar o nome do povoado,ficando aceito pela maioria dos habitantes, a denominação de Canhoba cuja origem está ligada aos terrenos férteis existentes, denominado Baixa do Canhoba. Com território desmembrado dos Municípios de Aquidabã, Gararu e Propriá foi transformado no Município de Canhoba através de Decreto-Lei nº 17 de 23 de dezembro de 1937, tendo como sede o povoado Canhoba.Canhoba: terra de Eronildes de Carvalho.
Art. 2° . O povoado Canhoba fica elevado a categoria de Vila.
Art. 4°. A nova vila será a sede do munícipio.
Art. 6°. O Governo marcará o dia para instalação da vila, termo e município, fazendo, com a devida antecedência, as nomeações das respectivas autoridades, na forma das leis em vigor.
Art. 7°. O presente decreto- lei ENTRARÁ EM VÍGOR a partir do dia 1° de JANEIRO do ano próximo (1938), revogadas as disposições em contrário.
O município já foi chamado Curral do Barro e teve uma forte economia algodoeira "Por doação da coroa, /Manoel José da Rocha Torres é o seu fundador, /Emancipada por Eronildes, /O nosso governador". Este é um trecho do hino da emancipação do município de Canhoba,que fica a 124 quilômetros de Aracaju, em 1954 o Distrito de Nossa Senhora de Lourdes é anexado ao município de Canhoba, sendo novamente desmembrado em 1963 quando o distrito de Nossa Senhora de Lourdes é elevado a município independente. Canhoba era um centro comercial que atendia a toda região circunvizinha, inclusive Nossa Sra de Lourdes antiga Antas, que era município até Escurial. Tinha um comércio forte, uma fábrica de beneficiar algodão. A feira era forte e muito concorrida, começava cedinho e ia até 14 ou 15:00 hs.
As terras canhobenses, que se situam à margem direita do Rio São Francisco, faziam parte da Capitania de Todos os Santos, que iam do Velho Chico até Itapoã, próximo a São Salvador.Com a morte de Cristóvão de Barros, parte dessas terras passam a pertencer a seu filho, Antônio Cardoso de Barros. Os primeiros exploradores chegaram no final do século XVIII à Lagoa do Jaguaripe, hoje Lagoa de Canhoba, usando o Rio São Francisco como estrada natural.Segundo pesquisadores, Canhoba quer dizer em língua portuguesa "folhas escondidas", uma planta medicinal usada largamente pelos indígenas. Uma espécie de planta com fama miraculosa ( milagrosa).A palavra "Canhoba" é a junção de duas outras. Segundo o tupinólogo, Theodoro Sampaio, em seu Dicionário da Língua Tupi, "Can" quer dizer cânhamo, e "oba" é o senhor da terra .CATAIOBA E CURRAL.
Art. 2° . O povoado Canhoba fica elevado a categoria de Vila.
Art. 4°. A nova vila será a sede do munícipio.
Art. 6°. O Governo marcará o dia para instalação da vila, termo e município, fazendo, com a devida antecedência, as nomeações das respectivas autoridades, na forma das leis em vigor.
Art. 7°. O presente decreto- lei ENTRARÁ EM VÍGOR a partir do dia 1° de JANEIRO do ano próximo (1938), revogadas as disposições em contrário.
O município já foi chamado Curral do Barro e teve uma forte economia algodoeira "Por doação da coroa, /Manoel José da Rocha Torres é o seu fundador, /Emancipada por Eronildes, /O nosso governador". Este é um trecho do hino da emancipação do município de Canhoba,que fica a 124 quilômetros de Aracaju, em 1954 o Distrito de Nossa Senhora de Lourdes é anexado ao município de Canhoba, sendo novamente desmembrado em 1963 quando o distrito de Nossa Senhora de Lourdes é elevado a município independente. Canhoba era um centro comercial que atendia a toda região circunvizinha, inclusive Nossa Sra de Lourdes antiga Antas, que era município até Escurial. Tinha um comércio forte, uma fábrica de beneficiar algodão. A feira era forte e muito concorrida, começava cedinho e ia até 14 ou 15:00 hs.
As terras canhobenses, que se situam à margem direita do Rio São Francisco, faziam parte da Capitania de Todos os Santos, que iam do Velho Chico até Itapoã, próximo a São Salvador.Com a morte de Cristóvão de Barros, parte dessas terras passam a pertencer a seu filho, Antônio Cardoso de Barros. Os primeiros exploradores chegaram no final do século XVIII à Lagoa do Jaguaripe, hoje Lagoa de Canhoba, usando o Rio São Francisco como estrada natural.Segundo pesquisadores, Canhoba quer dizer em língua portuguesa "folhas escondidas", uma planta medicinal usada largamente pelos indígenas. Uma espécie de planta com fama miraculosa ( milagrosa).A palavra "Canhoba" é a junção de duas outras. Segundo o tupinólogo, Theodoro Sampaio, em seu Dicionário da Língua Tupi, "Can" quer dizer cânhamo, e "oba" é o senhor da terra .CATAIOBA E CURRAL.
Os primeiros habitantes de Canhoba foram os índios da tribo Cataioba. Com a chegada dos portugueses, os índios fugiram, mas no município ficaram suas marcas: os nomes de locais como Caiçara e Caraíbas. Sendo o maior registro da existência da Baixa do Canhoba, que deu origem ao nome do lugar.Manoel José da Rocha Torres, não resta dúvida, foi o primeiro posseiro do hoje município.Por carta sesmarias o Capitão-mor Cristovão de Barros foi o primeiro dono destas terras no século XVI. As suas terras foram adquiridas através de uma Carta Régia, desde o São Francisco até o interior, na altura do Bom Nome. Ele é um descendente de portugueses. Seu filho, Antonio da Rocha Torres, também foi possuidor de terras. Eles fundaram a povoação "Curral de Barro", por causa dos valados que os posseiros construíram para represar as águas das lagoas, plantando nas terras alagadas o arroz. Curral era um nome comum, pois no alto sertão existia o Curral do Buraco, (hoje Porto da Folha) e o Curral de Pedras (hoje Gararu). Construída a primeira igreja sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, surgiram opiniões no sentido de ser mudado o nome do povoado. Alguns sugeriram a denominação Jaguaripe, nome do rio temporário que passa nas proximidades. Mas essa ideia não prevaleceu.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de
Canhoba, pelo decreto-lei estadual nº 17, de 23-01-1937, desmembrado de
Própria, Aquidabã e Garau. Sede no atual distrito de Canhoba ex-povaodo.
Constituído do distrito sede. Instalado em 23-12-1937.
Formação Administrativa
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído do distrito sede.
Pela lei estadual nº 554, de 06-02-1954, é criado o distrito de Nossa Senhora de Lourdes ex-povoado e anexado ao município de Canhoba.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 2 distritos: Canhoba e Nossa Senhora de Lourdes.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 103-A, de 13-05-1963, desmembra do município de Canhoba o distrito de Nossa Senhora de Lourdes. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Gentílico: canhobense
Fonte: IBGE
Igrejas e Fé
A
igreja matriz de Canhoba, foi inaugurada como capela, em 18 de
fevereiro de 1939. Aliás, reinaugurada, pois a sua construção fora
iniciada em 1889, por Manoel Paez que tendo viajado para a Amazônia ,
como tantos outros do lugar, lá foram picados pelo mosquito Aedes
aegypti e morreram. Porém Manoel Paez, depois de fazer uma promessa ,
qual seja , se não morresse voltaria à sua terra e, pedindo esmolas,
(somente esmolas), construiria uma igreja sob a invocação do Senhor dos
Pobres. Manoel Paez, milagrosamente não morreu. Isto fez com que
voltasse a Canhoba, onde saiu pedindo esmolas e, com o produto delas,
iniciou a construção da igreja.
O
bispo Dom José Thomaz Gomes da Silva, o primeiro de Aracaju, atendendo
solicitação do interventor federal, aos 28 de novembro de 1939 criou a
Paróquia de Canhoba sob a invocação do Senhor Bom Jesus dos Pobres,
nomeando também o padre Antônio Fernando da Graça Leite como primeiro
vigário. A instalação canônica da paróquia ocorreu aos 20 de fevereiro
de 1940, com grande solenidade. O vigário fora nomeado também diretor
das Escolas Reunidas , hoje renomeada de Escola Estadual Dr. Eronildes
Ferreira de Carvalho.
Teve
filhos ilustres como Eronildes Ferreira de Carvalho , que foi governador
do Estado de Sergipe. Filho de Antônio Ferreira de Carvalho ( Antônio
Caixeiro) e o Deputado Estadual Antônio Torres Junior. O Dep. Antônio Torres Junior filho de Antônio Torres Netto e Leonilda de Souza Torres ( Beata ).
Entre as festas religiosas de Canhoba
, a do Santo Cruzeiro tem lugar especial . A partir de 7 de junho de
1910, quando a Santa Cruz foi edificada pelos freis Rocha e Anatanael
ao concluir uma santa missão no lugar de todos os anos, a partir do
seguinte ano passou a comemorar o Santo Cruzeiro, um testemunho de fé e
religiosidade.Aqui estão registros (fotos,cartas etc) da comunidade deixadas como lembranças que será aberta em 2050 |
Crescimento de Canhoba
O povoamento de
Canhoba crescia lentamente . A migração ocorreu com mais frequência
quando os alagoanos passaram para o lado de Sergipe, em busca de terra
férteis , como são as de Canhoba , próprias para o cultivo de arroz e do
algodão.
As famílias da Rocha Torres , Rezende e Carvalho já se
encontravam estabelecidas na povoação , tanto assim que em 1894 o
povoado já era dotado de casas comerciais , escolas primária,
descaroçadores de algodão, banda de música, feira muito importante,
porto e a capela de Nossa Senhora da Conceição, cuja construção se deve à
liderança de dona Maria Manoela da Conceição Rezende.
Mais tarde chegaram as famílias Paez Hora,Gomes de Menezes e por ocasião da emancipação política , os Andrades e Guimarães. Canhoba
do início do século era o mais importante da beira do São Francisco. A
sua riqueza rivalizava com a de Gararu e Porto da Folha , e era a base
da economia de Propriá , a então sede do município.
Luz de Paulo Afonso
A
cidade de Canhoba, no passado , era iluminada por lampiões a querosene.
No final da década de 40 passou a ser iluminada por luz a motor.
Primeiro com um pequeno motor a diesel (era prefeito Wilson Carvalho),
depois um mais potente na administração de João Rezende.
A partir de
1968 o governador Lourival Baptista, contando com os esforços do
deputado filho de Canhoba , Antônio Torres Junior , inaugurou uma praça que
leva seu nome . Lá consta na placa com esta inscrição: Aos benfeitores
desta terra , pela instalação dos serviços de energia elétrica de Paulo
Afonso, a gratidão dos canhobenses . Janeiro de 1968.
O telefone chegou a Canhoba em 1939, com um único aparelho pertencente aos Correios e Telégrafos.
GEOGRAFIA
Seu
território encontra-se dentro do polígono das secas, com temperatura
médias anuais de 26° C e precipitação média de chuvas de 800 mm/ano, com
maior precipitação de março a agosto (outono-inverno). Em seu relevo
predominam colinas e tabuleiros. A vegetação do município varia da
Capoeira, Caatinga, Campos Limpos e Sujos. Canhoba está totalmente
inserido na bacia do rio São Francisco, outros rios importantes da
região são o rio Salgado e seus afluentes rio do Poção e o riacho
Cancelo.
ECONOMIA
As principais receitas do município são
da pecuária ( bovinos, ovinos e suínos), agricultura ( o principal
produto é a mandioca, seguida do milho, arroz e feijão) e avicultura de
galináceos.
MAPA DE CANHOBA
MAPA DE CANHOBA
fonte: JORNAL DA CIDADE |
Tenho orgulho da minha terra, da minha gente, da minha origem.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTenho muito orgulho de ser filha de pais nascidos em Canhoba.
ResponderExcluirIrei la este proximo ano. Se Deus assim permitir. Lindooo