terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

VALTEMBERG OLIVEIRA TORRES

                                                              AUTOBIOGRAFIA

Eu, Valtemberg Oliveira Torres, nasci em 21 de julho de 1968. Filho do Senhor Gutemberg Torres (“Seu Curiba’, in memoriam) e Dona Normélia Oliveira Torres. Desde criança comecei a ajudar meus pais nas atividades do comércio (na velha e conhecida Budega do Seu Curiba). Estudei na Escola Municipal com a respeitada Professora Aparecida Barbosa e depois fiz todo o Ensino Fundamental no Colégio Hermes Fontes. Apesar de ter concluído o Ensino Fundamental em 1983, fiquei um ano sem estudar porque Canhoba ainda não tinha Ensino Médio e meus pais não tiverem condições para me mandar estudar em Aracaju. Em 1985, recebi o convite para morar na casa de minha Tia Tuta (Maria do Carmo Lemos). Era a oportunidade que eu esperava para voltar a estudar, ainda mais em Aracaju, no Colégio Atheneu Sergipense. A mudança para Aracaju não foi fácil, pois teria que deixar minha terra e meus pais e irmãos e morar com outras pessoas, numa realidade bem diferente da nossa pequena Canhoba.

Estudar era algo prazeroso, principalmente numa época que não havia a tecnologia de hoje e até mesmo, pegar o sinal da televisão era muito trabalhoso. Ninguém tinha as antenas parabólicas, hoje muito populares. Telefone residencial era algo impensável, o que nos levava ao Posto da Telergipe na difícil tarefa de tentar falar com um parente distante. Em 1987, conclui meu Ensino Médio e prestei o Vestibular da Universidade Federal de Sergipe, sendo aprovado para o Curso de Licenciatura em História. Enquanto fazia o curso universitário procurei trabalhar, as coisas não estavam fáceis. A Inflação solapava a economia, depois dos planos fracassado do Presidente Sarney. Ainda em 1988, comecei a lecionar nas primeiras séries do Fundamental Maior (da 5ª série até a 8ª série, como chamávamos antigamente). Os anos foram passando, foi concluindo meu curso e ampliando o número de turmas em vários colégios diferentes.

Em 1990, antes mesmo de concluir minha universidade, casei com Fermita Lemos, aquela garota que sempre foi a paixão da minha vida desde a 7ª série do Colégio Hermes Fontes. Em 1992, nos tornamos pais da linda Caroline. A família cresceu e a responsabilidade também. Nesta mesma ocasião foi convidado para lecionar em escolas de grande porte como o Colégio Saint Louis, Colégio Amadeus e Colégio Visão, além de cursinhos como o Unificado. A labuta era grande, mas sempre fiz com grande dedicação aquilo que ainda considero sagrado: ensinar. Hoje, aos 56 anos, quarenta anos morando em Aracaju, recebe essa singela e muito valiosa homenagem concedida pela Prefeitura Municipal de Canhoba, muito bem administrada pelo Excelentíssimo Prefeito Christopher Divino e seus eficientes secretários.

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