AILTON LEMOS
Nasceu em Canhoba em 05 de julho de 1925. Filho de Manuel Prudente
Lemos e de Maria das Dores Lemos. Irmão de Diógenes Lemos, José Lemos, Letícia
Lemos, Geraci Lemos, Tereza Lemos e Maria Helena Lemos. Estudou nas Escolas Reunidas Hermes Fontes
onde cursou o primário.
Acompanhou os pais nos trabalhos rurais e, aos domingos e nas
segudas-feiras, ajudou no armazém de Sr.
Amândio Guimarães.
Casou-se eclesiásticamente com Eutímia Castro de Carvalho (viúva
de João Ferreira de Carvalho) em 1952. Senhora Eutímia, adquiriu dois imóveis
de seus sobrinhos na Praça Antônio Torres Júnior e passou a residir com o
homenageado em um desses imóveis e, no outro, juntamente com Sr. Ailton, fundou
a Bodega que se tornou um importante
comércio do município. Cabe destacar que por vezes, devido aos fiados, a Bodega
quase foi a falência, sendo esta evitada através das ajudas das enteadas.
Suas enteadas são Graciene Ferreira de Carvalho (in memoriam),
Maria Eleonora de Carvalho Rocha, Maria Angélica de Carvalho e Maria Consuelo
Carvalho Cardoso, sendo esta a única que ainda teve algum convívio com Sr.
Ailton, pois as duas primeiras estavam casadas e Maria Angélica trabalhava em
outro município.
Rosto sério, mas de coração aberto,
Senhor Ailton pode ser lembrado como “Amigo de todos os canhobenses”,
segundo José Antônio Rocha, pois ajudou
muita gente. Geralmente era padrinho dos casamentos, juntamente com Dona
Eutímia, e presenteava os noivos com
caixas de cervejas e de refrigerantes.
Outro fato relatado é o da criançada em busca de doces. Elas esperavam o
momento de Sr. Ailton chegar na Bodega,
pois com Dona Eutímia não se conseguia “pegar” uma bala.
Senhor Ailton e Dona Eutímia sempre
foram fiéis colaboradores das Festas do Padroeiro Bom Jesus dos Pobres e do
Santo Cruzeiro, principlamente, em
relação ao Leilão dessas Festas.
Em 1963, foi eleito Prefeito de Canhoba, com o apoio de Antônio Torres da UDN, administrando o município até 1964, ano marcado pelo Golpe Militar, vindo a deixar o executivo por questões políticas do período. Nesse mandato, criou uma frente de trabalho, buscando minimizar a extrema pobreza dos trabalhores diante de uma seca terrível! Essa frente teve como objetivo criar uma estrada com mão de obra humana (antiga estrada para Propriá). Cabe ressaltar que, durante a abertura dessa estarda, foram encontradas várias igaçabas (potes de barro) com ossos humanos, fato que sugere ter sido a localidade um cemitério indígena.
Eleito mais uma vez, pelo
MDB, retornou à Prefeitura, com a incunbência de geri-la no período de 1971 a
1972, conforme disposto no Ato Institicional nº 11 de 14/08/1969. Entretanto,
esse mesmo Ato já determinava eleições municipais gerais para 15 de novembro de
1972.
No tempo em que administrou o município, esteve sempre atento às necessidades gerais
da população, proprcionou trabalho para o povo e se preoupou com a educação
ginasial.
A cidade foi mui bem cuidada e foram anos de alegria que, por
muito tempo, foram lembrados por seus contemporâneos e contados para seus
descendentes.
Pode-se dizer que Sr. Ailton Lemos foi um grande líder político da
região: na época do bipartidarismo no partido
MDB e, após a redemocratzação, no PMDB. Recebeu todo grupo de políticos
em sua casa e na Bodega, sendo lembrada a presença de José Carlos Teixeira e
Reinaldo Moura.
Ailton Lemos, hoje com 96 anos de idade, não deve ser esquecido
pela sociedade em geral de Canboba, visto
que, de alguma forma, a geração atual
tem alguém da família que, em algum momento da vida, encontrou amparo em Senhor
Ailton e em Dona Eutímia quando na busca por algum tipo de auxílio e, com
certeza, o recebeu.
A cidade foi mui bem cuidada e foram anos de alegria que, por
muito tempo, foram lembrados por seus contemporâneos e contados para seus
descendentes.
Pode-se dizer que Sr. Ailton Lemos foi um grande líder político da
região: na época do bipartidarismo no partido
MDB e, após a redemocratzação, no PMDB. Recebeu todo grupo de políticos
em sua casa e na Bodega, sendo lembrada a presença de José Carlos Teixeira e
Reinaldo Moura.
Ailton Lemos, hoje com 96 anos de idade, não deve ser esquecido
pela sociedade em geral de Canboba, visto
que, de alguma forma, a geração atual
tem alguém da família que, em algum momento da vida, encontrou amparo em Senhor
Ailton e em Dona Eutímia quando na busca por algum tipo de auxílio e, com
certeza, o recebeu.
Aracaju/SE, 19/01/2022.
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