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06/10/2003
18:12Osmário Santos
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A vida do intelectual Lauro
Rocha
Escritor e graduado em Estudos Sociais, História, Direito,
Pedagogia e especializado em Orientação Educacional
Lauro Rocha de Lima
nasceu a 12 de fevereiro de 1943 na cidade de Canhoba em Sergipe. Seus pais:
Lúcio Justino da Lima e Generosa Rocha. Sua mãe era professora e com ela
estudou o primário, na Escola “Dr. Eronildes de Carvalho”, em sua cidade natal.
Já o ginásio no Colégio Cenecista “Francisco Figueiredo”, em Aquidabã e o
colegial no Colégio Guido de Fongtlan, em Maceió e Colégio Estadual “Atheneu
Sergipense”, em Aracaju, em regime especial. As recordações de infância são
muitas. Da escola, do rio São Francisco, das festas religiosas do santo
Cruzeiro, das procissões do Bom Jesus dos Navegantes e da novena de N. Srª da
Conceição, todas em Canhoba, cidade onde nasceu. Admirava as solenidades cívicos-estudantis (sou filho de Professora), e,
ainda guardo as palavras das minhas queridas Professoras Graziela Rezende (hoje
com 80 anos), Zulnara Torres (já falecida) e de minha querida mãe, Generosa
Rocha. Entretanto, como um encantamento, tudo de minha terra, são recordações
inesquecíveis, da serra (e das jabuticabas), dos banhos da lagoa e do rio, das
viagens de canoa, das pescarias e dos colegas de Escola, como Luciem Menezes
Lucas, Jair e José Carvalho, Jordão, Gildo e Maria de Lurdes Torres. De
recordar-me destes tempos, que escrevi uma crônica, que publiquei, denominada
Reminicências, que reproduzi oralmente, para Marlene Calumbi, quando fui por
esta respeitável jornalista, para a Rádio Aperipê”. Passou a juventude na
cidade de Aquidabã/SE, para onde foi morar, acompanhando sua mãe, que fora
transferida, como professora. “Nesta querida terra, estudei o Curso Ginasial, no
Colégio Cenecista “Francisco Figueiredo”, que fui co-fundador, sendo também
co-fundador do curso colegial, em 1973. Na terra de Ademar Aragão, participei da
fundação da Banda de Música, regida pelo maestro José Alves do Carmo, das
festividades da padroeira, Senhora Sant’Ana, dos desfiles cívicos-estudantis e
das grandes noites da Associação Lítero Recreativa, hoje, lamentavelmente,
extinta. Foi uma época de muito entusiasmo, de querer vencer na vida, através
dos estudos. Relembro do quarteto: Lauro, Gileno, Reginaldo e
Evilásio”. Estudou muito para chegar na faculdade, mas valeu, pois se tornou
poligraduado. “Tendo transferido-me para Aracaju, estudei na Universidade
Federal de Sergipe, na Faculdade Pio Décimo e em outras instituições, pois
sempre gostei de estudar. Fiz alguns cursos importantes, aqui e fora de Aracaju,
participei de seminários nacionais em diversas. capitais brasileiras visitei
muitos lugares no Brasil e alguns fora do país. Não me esquecendo de Paris,
Buenos Aires e Montevidéu. Pretendo no futuro visitar Nova Iorque, a Cidade do
México, Cairo e Jerusalém. Sempre que viajo, tenho finalidade os estudos das
cidades. Emocionei-me quando entrei para uma visita rápida, a Universidade de
Paris, onde os luminares estudaram. Diante da Universidade Católica de Buenos
Aires, revivi, como um sonho, as diversas casas de ensino superior que já
visitei, como a Universidade Salesiana de Lorena, USP, PUC-MG e UFAL, onde
também estudei. Sou um entusiasta pelos cursos universitários, tanto assim, que,
em artigo publicado, intitulado “A Era do Ouro do Conhecimento”, elogiei as
muitas faculdades que na época estavam sendo implantadas em Aracaju, que hoje
são em número de 12 e que outras serão criadas brevemente. Dei o ponta-pé para a
criação da Faculdade Cenecista de Sergipe, desejava um Centro Universitário em
Aracaju, mas que a instituição optou por Lagarto, por ter um prédio excelente
para as instalações de seus cursos superiores”. Seus primeiros escritos
foram para um jornal mural em Canhoba, no colégio onde lecionou. Depois, passou
a colaborar com jornais regionais, escrevendo notícias e artigos de fundo.
Recordo-me do escrito “Os Fósseis de Sítios Novos”, uma descoberta arqueológica,
em Canhoba”. Transferido para Aracaju, passou a colaborar com os periódicos
nos diversos jornais desta Capital. O que chamava a minha atenção, corria para
perto da máquina de escrever e transferia para o papel as minhas impressões e
emoções. Assim fui escrevendo e ainda escrevo. Recentemente escrevi sobre Dom
Marco Eugênio, meu colega de faculdade, que foi meu Professor de Direito
Constitucional da UFS. Escrevi homenageando Dr. Augusto do Prado Leite. Aguardo
a publicação de um artigo “A SOFISE — Sociedade Filarmônica de Sergipe”.
Certamente escreverei muitos outros no futuro. Escrevi um livro, em parceria
com Acelino Pedro Guimarães, publicado na Editora Universitária de Direito e
aguardo a publicação de Canhoba (Folhas Escondidas) — Uma cidade que Invoca a
Paz. Uma pesquisa que levou cerca de dez anos. Mas a crônica mais conhecida é “A
Cajazeira Querida”, publicada por diversos jornais e até radiofonizada na Rádio
Nacional de Brasília, por Adelso Ramos, nas madrugadas brasileiras. Escrevi uma
apostila, “O Município de Graccho Cardoso”, que a Universidade Tiradentes,
incluiu parcialmente, no livro do Prof. Uchoa e Maria Luiza Marques, intitulado
“Sergipe Contemporâneo”, um best seller, esgotado no dia do lançamento. Escrevi
também sobre Aquidabã e Canhoba, que serviu de base para “A História dos
Municípios, do Cinform, uma publicação de 50.000 exemplares. Os meus escritos
são citados por escritores famosos. Tenho a honra de ser lido por pessoas
importantes daqui e fora. Recebo muitas cartas e telefonemas, elogiando o meu
trabalho”. Tem uma rica coleção de fotografias, cerca de 3.000 exemplares.
São fotos que envolvem a terra natal, Canhoba, a terra adotiva, Aquidabã e
outras cidades visitadas. A mais antiga data de 1933, de Marcelino da Rocha
Torres, seu tio-avô. “Registro nas crônicas que escrevi e nas fotos, aquilo que
participo. Quanto às cidades, mesmo antes de existir o Ministério das Cidades,
já me ocupava deste estudo. Na minha videoteca, os filmes da cidade, pelo vídeo.
A mesma coisa acontece com Hong-Kong, Londres, Lisboa, Madrid, Roma, Tóquio,
Cairo, Jerusalém. Estudo todas as Metrópoles, na esperança de um dia visitá-las.
O mesmo acontece com as cidades brasileiras. A minha videoteca é rica”. Lauro
possui uma coleção de vídeos de concurso de misses, doada pelo atual coordenador
do Concurso de Miss Brasil, Boanege Gaeta Júnior, no Rio de Janeiro. “Um
passatempo importante pois o nível das candidatas é alto e qualificado. Martha
Rocha não foi eleita Miss Universo, não pelas duas polegadas a mais, mas porque
não falava o Inglês. Enquanto Ieda Vargas e Marta Vasconcelos, eleitas Miss
Universo 1963 e 1968, respectivamente, além da plástica perfeita, falavam
fluente e correntemente o Inglês. Michelle Maqueline, da Namíbia, além de falar
o Inglês, estudou na Suíça. Turim Mansel, de Aruba, além do Inglês, falava cinco
idiomas, mas ficou em segundo lugar perdendo o título para Alicia Machado, da
Venezuela”. Estuda misticismo, há 40 anos e conta que já atingiu altos graus,
nesta ciência, que não é popular, mas que existe desde o começo do mundo e da
humanidade. “Assim me tornei um místico católico. Sou egiptologista também. As
múmias são minhas conhecidas, assim como as pirâmides, os monumentos de passado
e do presente. Filiei-me a uma Universidade Internacional, como pesquisador.
Filiaram-me ao MAC da Academia Sergipana de Letras, ocupo a cadeira n.º 3, que
tem como Patrono o Dr. Luiz Rabelo Leite. Sou livre pensador, escrevo o que me
interessa e acho inspirador. Católico recebi do Papa João Paulo II, uma bênção
específica no dia de meu aniversário, que é 12 de fevereiro. Já estive com o
Papa três vezes, aqui no Brasil. Muito o admiro e venero. Já escrevi muitas
crônicas, homenageando personalidades daqui e de fora”. Acredita no futuro de
Aracaju cidade da qual se tornou um dos moradores e cidadão honorário. “Com a
descoberta do petróleo, em grande quantidade, Aracaju crescerá muito, tanto na
vertical como na horizontal. Veja a Praia 13 de Julho, pontilhada de edifícios”.
“Está faltando, entretanto, duas torres, ou seja, dois edifícios bem alto,
para simbolizar o progresso para o alto, como acontece em outras capitais
brasileiras. Estas torres altíssimas são os testemunhos do progresso de uma
cidade crescente. As nossas reservas de minerais são muitas. Sabe-se que Sergipe
é detentor da maior jazida de sais minerais do Brasil, além das jazidas outras,
como enxofre, carnalita e silvinita, que precisam ser exploradas pela Vale do
Rio Doce, uma verdadeira potência explorativa neste setor. O mármore de Porto da
Folha, em grande quantidade, chegando a atravessar o rio São Francisco, indo
para o Norte até parte do Estado de Alagoas e para o Sul, até o Município de N.
Sra. da Glória, precisa ser explorado. O nosso mármore, em várias cores, é da
mais alta qualidade. Outras riquezas existem no subsolo sergipano, cientistas
afirmam que até ouro, nas profundezas da terra, que somente com alta tecnologia,
pode ser extraído. A ponto Aracaju-Barra dos Coqueiros, aproximará o Porto de
Sergipe da Capital, incrementando o comércio e o turismo, uma excelente fonte de
renda do futuro. Quando as três pontes estiverem construídas — Aracaju/Barra dos
Coqueiros, Mosqueiro/Caueira e Marcos Freire II/Porto Dantas, a cidade
agigantar-se-á, beneficiando a área da Grande Aracaju. Pirambu será um ponto de
residência e de grande fulcro de turismo”. Foi Governador do Distrito 114
(Sergipe e Bahia) do Serra Internacional em 1997 e recebeu do serra
Internacional (USA) uma Comenda — pelos serviços prestado as Vocações
Sacerdotais e Religiosas. Foi agraciado com os seguintes títulos: Cidadão
Honorário de Aquidabã, de Graccho Cardoso e de Aracaju. Cidadão do Mundo.
Diploma de Honra ao Mérito do Serra Internacional Medalha do Mérito Cultural
Sílvio Romero, da Academia Sergipana de Letras. Comenda do Mérito Cenecista.
Diplomas de diversas Associações Culturais. É autor do hino do Município de
Aquidabã, em parceria com o Major José Pereira da Rocha, do hino do Município de
Graccho Cardoso e do hino da Emancipação de Canhoba. Também é autor da Oração ao
Senhor Bom Jesus dos Pobres, da Oração a N. Sra. de Anguerra, em parceria com
Moroaldo Matos Silva e de várias composições Foi presidente da diretoria
estadual da C.N.E.C. nesta condição, tornou-se “Grão Mestre ” da Ordem do Mérito
Cenecista. Hoje apenas participa da Diretoria Nacional da Instituição. Lauro é
graduado em Estudos Sociais, História, Direito, Pedagogia, especializado em
Orientação Educacional e outros cursos na área das Ciências Políticas, com
extensão em Pensamento Político, Ciências Políticas e Relações Internacionais
(Universidade de Brasília). Foi vice-coordenador do curso de pós-graduação na
parceria UNIT-ADESG, em Estratégias e Políticas Nacionais, por parte da ADESG.
Participou de importantes Congressos Nacionais e Seminários em diversas capitais
do Brasil: tais como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte,
Recife, Natal, João Pessoa, Fortaleza, Salvador, etc...
Fonte:
OSMÁRIO SANTOS
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